domingo, 17 de abril de 2011

Costela assada no saco

O domingo foi bem divertido na cozinha! Tomei coragem para testar um saco plástico para assados que comprei semanas atrás no supermercado. As cobaias foram duas porções de costela, uma bovina, outra suína. Costelão ou costelinha... se não for macia, não presta. Então, para a cocção lenta e a promessa do plástico de preservar aromas, sabor e líquidos, calhou bem.
Sempre fui fã de costelinha de porco (e a mineira clichê ataca novamente), cozida, frita, assada, churrasqueada, com canjiquinha, quiabo, vale tudo. Mas para a costela de boi sou chatinha, principalmente pela textura. Em Buenos Aires, fiquei de queixo caído com o assado de tira no restaurante La Lorenza, na Recoleta. A carne era tão macia e saborosa que parecia um pedaço de filé com enxerto de osso.
Aí fui ao mercado, tinha uma bandeja com uma peça linda de costela premium, que me lembrou Buenos Aires na hora, e comprei. Apesar de super promissora, fiquei com medo dela não estar tão macia ou do experimento desandar, então me garanti com uma bandeja de costela de porco também.
As instruções de uso do saco plástico são bem simples. Na embalagem, já vêm os fechos, parecidos com aqueles lacres de empresa aérea pra quem não tem cadeado na mala. Eles recomendam furar o saco, pra não inflar de ar.
Os pontos positivos são vários: a gente consegue ajeitar a carne exatamente como quer, inclusive os temperos, pois não é preciso virar de lado, nem regar com líquido. Eu temperei a costela de boi com sal e pimenta horas antes do preparo. Depois coloquei a carne dentro do saco, acrescentei um pouco de azeite e lâminas de alho por cima. Fechei o saco até a metade, tirei o máximo de ar lá de dentro e apertei o fecho. A costela de porco, eu usei um tempero batido de sal com ervas frescas, um limão espremido e alecrim. Adorei poder distribuir o alho e alecrim do jeito que queria sobre as carnes, pois não sairiam daquele lugar. #TOC.
Coloquei o forno na temperatura mais baixa (não pode passar de 200 graus) e deixei lá por 2h30. Ficou tudo gostoso e macio. Outro motivo para amar o saquinho é que não suja absolutamente nada. O único ponto negativo foi a dificuldade de saber o ponto da carne lá dentro do saco. Pode ter sido barbeiragem minha, mas se eu ficasse furando o saco pra ver se estava macio, perderia o efeito da cocção, certo? E o saco embaça um pouco, não dá pra analisar detalhes de textura. Por isso, como estava em dúvida, deixei mais tempo no forno, pra garantir.
A experiência foi ótima. As carnes ficaram tenras e saborosas. Quando a gente rompe o plástico, vem o aroma concentrado e delicioso de tudo que está lá dentro. E tudo tão macio que os ossos soltaram das carnes, que ficaram até desfiando. Já estou planejando a vez de um frango assado no saco!

6 comentários:

  1. quero saber onde compro aqueles saquinhos para cozer arroz. nao quero aqueles que já vem com arroz. quero o saquinho para eu por o eu arroz com meu tempero.alguma alma boa pode me dizer?

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  2. Kkkk... .. .
    Fez lembrar minha mãe abrindo o forno de dez em dez minutos e furando o bolo p ver se já estava bom.
    O bolo dela nunca crescia!

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  3. Respostas
    1. As vezes que eu usei não ficou tostadinho não, eu abrir e liguei o dourador uns minutos!

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    2. Com o saco fechado não fica muito, mas vc pode abri-lo só em cima e colocar na prateleira alta do forno alto pra tostar

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  4. Eu uso há anos o saco de assar, super prático, com qualquer tipo de carne, o frango fica ótimo

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